A palavra crise ressoa por todas as partes. Revela a iminência de uma transformação mais ou menos profunda, que implica mudança de orientação do setor afetado por ela. Traz consigo efeitos negativos e positivos. Ao quebrar a tradição conhecida e a rotina seguida, gera desorientação, angústia, insegurança. Por outro lado, provoca e incentiva a imaginação e a criatividade, ao propiciar novas visões.

De repente, escurece o horizonte com uma série de índices negativos. Entra em colapso a prepotência ocidental. Vários fatores interferem nessa crise. Lentamente tomamos consciência de que a Terra possui recursos finitos, esgotáveis.Já na década de 1970, um grupo de pesquisa europeu defendia crescimento zero para os países ricos, enquanto os que estavam em desenvolvimento poderiam crescer a fim de aproximar-se deles. Mas aconteceu o contrário. Trágicas consequências. O paradigma ocidental devorador de bens mitiga apenas a sede insaciável de consumo dos ricos. E nesse ritmo caminhamos para o esgotamento total dos bens da humanidade.
J.B.Libanio, sj
Lisa
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