"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda." (Paulo Freire)
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terça-feira, 25 de maio de 2010

Educação tipo "Fast food"


Vivemos um momento histórico muito importante e ao mesmo tempo muito complicado. Nunca na história da humanidade tivemos tanto acesso à informação e ao conhecimento como agora. Para ficarmos apenas num exemplo, há 50 anos, para termos acesso à carne de frango, a maioria das pessoas precisava preparar a terra, plantar o milho, criar o frango para depois comer a carne. Atualmente, basta ir ao mercado.
A educação há 50 anos era mais ou menos parecida com a atual, pelo menos na parte formal. Todos os alunos deveriam ir à escola, estudar, fazer provas, passar de ano e, assim, continuava o ciclo. Ocorre que nos últimos anos, com o maior acesso à informação, a educação passou a ser confundida com escola que deve ser apenas a parte formal da educação. A sociedade, na ânsia de dar aos filhos tudo o que não teve, delegou à escola toda a educação, inclusive a parte que cabe à família, como valores, respeito e limites. Assim, formou algumas gerações que confundem viver com consumir, viver com adultos a seu dispor.
O sistema trabalha no mesmo sentido, com a seguinte visão: o aluno tem o direito de passar de ano, se não passa a culpa é da professora, da escola, do governo. Mas, com o passar do tempo, a família percebe que não deu conta, que seu filho não aprendeu o necessário para continuar os estudos, que seu filho não tem hábito de estudar, não respeita os pais, os mais velhos, ou seja, tem muita dificuldade para viver em sociedade. O governo percebe que 50% das crianças de 10 anos não estão alfabetizadas. E aí começam as fórmulas mágicas, os aligeiramentos, as provas, e o mais nobre exemplo: o ENEM, uma avaliação que deveria servir de parâmetro para avaliar a educação básica, que foi transformado em fórmula mágica para entrar na universidade pública, para certificar concluintes do ensino médio que não cursaram, para “ranquear” e comparar as escolas.
O ENEM é um bom exemplo da educação “fast”, e diz mais ou menos assim: Não importa se você estudou, se tem conhecimento. A prova é o aligeiramento que vai colocar você na faculdade. E o conhecimento? Bem, pouco importa. A prova e a maneira da formulação das questões consegue num passe de mágica separar o bom estudante do ruim.
Para resolver o problema da não alfabetização, importamos um modelo que funciona bem em Cuba, e não importa se você não aprendeu até os 14 anos a ler e escrever, basta usar o método infalível cubano que resolvemos o problema. Condizentes, as famílias, ao perceber que não deram conta da educação de seus filhos, procuram fórmulas mágicas, escolas com métodos rápidos, que ensinam e preparam para passar no vestibular ou no ENEM, pois, se entrar na universidade, está tudo resolvido.
 A sociedade não percebe ou não quer perceber que o fato de entrar na universidade nada quer dizer, não entende por que 40% dos alunos abandonam a universidade. A sociedade precisa perceber e aceitar o seu papel de orientar os jovens, que muitas vezes vai contra as facilidades do sistema.

Texto de Ademar Batista Pereira, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR), enviado ao Jornal Virtual.

Lisa

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sala de Recursos: onde me encontro...

 Este é o espaço mais rico, sincero e cheio de harmonia que possa existir em uma escola:

 Sala de recursos   acesse: Nota técnica
Este são alguns dos meus alunos em diversas atividades. É neste espaço que saio da ação supervisora e me transformo na Professora "Maluqinha"
Atividade de alinhavo: 
coordenação motora fina e pega em materiais diiferentes
Classificação de cores
Interseção de classes
Concentração e equilíbrio
Mesa alfabeto
Abotoamento: diversos
jogos de raciocínio

Esta é a minha sala: Amoooo!!!

Lisa

sábado, 22 de maio de 2010

Toda sexta é dia de arte...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ecologia: crise do paradigma

A palavra crise ressoa por todas as partes. Revela a iminência de uma transformação mais ou menos profunda, que implica mudança de orientação do setor afetado por ela. Traz consigo efeitos negativos e positivos. Ao quebrar a tradição conhecida e a rotina seguida, gera desorientação, angústia, insegurança. Por outro lado, provoca e incentiva a imaginação e a criatividade, ao propiciar novas visões.
As crises normalmente citadas se referem ao alimento, à energia, ao emprego, aos valores e a outras realidades. A novidade da atual crise consiste em que não restringe a nenhuma desses setores, mas atinge o conjunto da civilização ocidental. O paradigma que comanda o Ocidente há séculos entra em colapso. Resume-se numa frase: o progresso humano não pode parar. Pretende não ter limite. Ambiciona um crescimento indefinido. Eis o paradigma do Ocidente. Comanda o noticiário dos jornais. Qualquer diminuição na produção, queda no comércio, restrição no investimento ou entrada menor de dólares são noticiadas como algo negativo sem mais. Só vale o aumento numérico dos índices de desenvolvimento.
De repente, escurece o horizonte com uma série de índices negativos. Entra em colapso a prepotência ocidental. Vários fatores interferem nessa crise. Lentamente tomamos consciência de que a Terra possui recursos finitos, esgotáveis.Já na década de 1970, um grupo de pesquisa europeu defendia crescimento zero para os países ricos, enquanto os que estavam em desenvolvimento poderiam crescer a fim de aproximar-se deles. Mas aconteceu o contrário. Trágicas consequências. O paradigma ocidental devorador de bens mitiga apenas a sede insaciável de consumo dos ricos. E nesse ritmo caminhamos para o esgotamento total dos bens da humanidade.

J.B.Libanio, sj
Lisa

terça-feira, 11 de maio de 2010

25 anos - Escola Estadual Profª Dôra Barbosa

Mais fotos: Comemoração no Anexo

domingo, 9 de maio de 2010

25 Anos de muito trabalho e grandes conquistas!!



 
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA DÔRA BARBOSA


           Decreto:24.564 – 22/03/85 – Portaria:484/85- 13/04/85


              Av. Dr. Osório Adrião da Rocha, 438 – Centro – Cep: 39540-000


                 Fone/Fax: (38)383211.80 – São João do Paraíso/MG



Comemorando 25 anos da Escola Estadual Professora Dôra Barbosa
Celebrar o passado e projetar o futuro

Acredita-se que todo o tempo é tempo de celebração e vinte e cinco anos sê-lo-ão tanto mais que se supõe adquirida uma certa individulização na vida das pessoas ou das instituições. E a Escola Estadual Professora Dôra Barbosa vem construindo ao longo destes anos a sua própria “personalidade”: uma enorme capacidade de resolver os seus problemas, a prestação de um bom serviço de ensino e educação à cidade, a manutenção de um ambiente social tranquilo e a promoção de um excelente dinamismo em aprendizagem.
Festejar o vigésimo quinto aniversário desta Escola será uma maneira de revalorizar esta Escola pública e homenagear os seus exs e atuais funcionários, exs e atuais alunos, enfim toda comunidade escolar.
Escola Dôra Barbosa, Dorona ou Dorinha como chamam os nossos pequenos que já na educação infantil já sonham em sentar em nossos bancos e correr nos nossos pátios, Escola querida e amada por muitos, desde a sua fundação e posteriormente estadualização vem trilhando passo-a-passo, crescendo, e confirmando cada vez mais a sua participação na nossa sociedade. 
A homenagem à história de nossa escola é muito importante para se ter consciência sobre o valor do serviço que a escola presta à comunidade, por meio da educação. A Dôra Barbosa é uma conquista da comunidade.
A Celebração de qualquer aniversário é sempre sinônimo de alegria, de reflexão e de grande trabalho. Comemorar 25 anos de vivências de uma escola é algo que nos remete voltar ao passador e relembrar momentos felizes, de muita luta e grandes esforços; assim nos permitem avançar para realizarmos a cada ano um aniversário cheio de entusiasmos e sucessos.
Querida Escola quem te viu e quem te vê sabes o quanto é desejada, amada e prestigiada.
Há 25 anos, em 1985 a nossa escola começou a engatinhar e aos poucos foi dando  seus primeiros passos, tendo como gestora Aiêda Moutinho Rocha e posteriormente Sr. José Gonçalves Filho (Seu Zezinho), que saudade...
A criança, ou melhor a pequena escola ia cada vez mais se equilibrando, alargando os passos, crescendo. De 1992 a 1997 teve-se como Diretora Maria Denise Andrade Capuchinho, onde teve que se ausentar por um período de licença de gestação, sendo substituída pela colega Lourdes Caires.
A escola funcionava com turmas de 1ª a 4ª série e logo no ano seguinte começa a funcionar uma turma da 5ª série até chegar a 8ª série que aconteceu em 1990. Esta escola foi implantada pelo plano de expansão e agraciada através da SEE e deputados com mobiliários para o educando, professores, diretoria, bem como material de cantina. Teve-se também a contribuição da PEAE e EMATER, que nos destinaram filtros.
Aos poucos a infância ia passando e a escola que até então era pequena e frágil foi-se moldando e estruturando dentro da sociedade. Foi-se fortalecendo, se enraizando e formando sua personalidade. Neste período de consolidação, a escola passa a ter uma nova liderança a professora de História Jucélia dos Anjos Oliveira que até nos dias de hoje lidera esta instituição.
A não mais menina moça, a escola, agora já adulta e consciente de seus direitos e deveres percorre nos trilhos de abraçar a todos, tendo o compromisso com cada um que aqui se encontra e que um dia se encontrará. Seja quem for, não importa a sua diversidade, os seus conhecimentos culturais e sociais, estamos aqui para oferecer o melhor.
Ano após ano a Escola Estadual Professora Dôra Barbosa vem conquistando e alargando seu espaço  educacional do município de São João do Paraíso. Referência de ensino, a nossa escola vem se conhecendo e se reestruturando como instituição inclusiva, o que nos fazem obstruir barreiras e vivenciar mudanças de paradigmas.
Este é o momento de lembrarmos a nossa primeira aula, a nossa primeira professora, como era antes, como estamos hoje. Lembram da primeira experiência a do feijão no copinho? Foi na escola... a primeira escrita, leitura, os amigos, ah!.... como conhecemos gente e nos tornamos amigos, amigos para sempre. Nossas primeiras paixões normalmente acontecem dentro dos muros da escola, ainda menino, pela professora, pela colega ou o colega do lado. E os companheiros de trabalho, aqueles que já os encontramos quando chegamos e saíram deixando um saudade infindável. Os companheiros que vamos conquistando por toda um vida. Os que já dependuraram as chuteiras, são sempre lembrados nos bate-papos, pois deixaram dentro de cada um uma sementinha,que em cada ação exercida faz-se brotar. 
Cada um constrói e faz a sua história na escola. Neste espaço partilhamos uma boa parte de nossas vidas, amores que se chegam, amores que se vão, filhos que nascem, casas que se constroem. É neste espaço de inúmeras diferenças que os laços são entrelaçados, são fortificados, pois o melhor de tudo se encontra dentro de cada coração, a esperança de que um dia se pode reviver tudo isso em nossos filhos.

A Escola
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...

numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."


Comemoramos os 25 anos da nossa escola com um culto cumênico: presença do Pe Ivanildo da Paróquia São João Batista e do Pastor Márcio da Igreja do Evangelho Quadrangular



Nossa Diretora Jucélia fez abertura do evento, apresentando através de um texto(acima) lido do histórico da Escola



 Nossa eterna Professora Bernadeth (Berna para todos), fez leitura do texto Escola é... de Paulo Freire

















Alunos e comunidade escolar presentes























 Pregação do Padre Ivanildo - João 15.1-5






domingo, 2 de maio de 2010

Comunidade Escrevendo o Futuro

Minha Diretora como sempre nos deixam informados de tudo que anda circulando para melhor a qualidade de ensino da Nossa Escola
Gente inscrevam na comunidade escrevendo o futuro. Para quem vai participar ou não das Olímpiadas de Português

 http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf/