A saída está em começar imediatamente a construção de novos professores, com uma Carreira Nacional do Magistério que ofereça excelentes salários aos jovens que passarem em duros concursos, sabendo usar todos os equipamentos modernos, para ensinar em escolas bem construídas, bem equipadas, onde trabalharão em dedicação exclusiva, com tempo para estudos e reciclagem, sem necessidade de greves, sem o velho costume da falsa-aula, e com total liberdade pedagógica e metas a cumprir. Contratando 100 mil desses novos professores, poderemos incorporar três milhões de novos alunos por ano. Enquanto isso, os demais alunos e professores devem continuar recebendo as melhorias do Piso Salarial, Fundef, Fundeb, PDE, Ideb, aumentos de salários que melhoram o ensino do século XIX, mas não revolucionam, não elevam o potencial às necessidades do século XXI.
Temos duas alternativas: seguir nos enganando com os jeitinhos de minúsculos avanços, ou inventarmos o novo professor, para uma nova escola. O problema é que antes de inventar o novo professor, precisamos inventar uma nova política e essa se choca com o político como ele é hoje. Por isso, antes de inventar o novo professor, precisamos inventar outro tipo de político.
Temos duas alternativas: seguir nos enganando com os jeitinhos de minúsculos avanços, ou inventarmos o novo professor, para uma nova escola. O problema é que antes de inventar o novo professor, precisamos inventar uma nova política e essa se choca com o político como ele é hoje. Por isso, antes de inventar o novo professor, precisamos inventar outro tipo de político.
Texto de Cristovam Buarque (www.cristovam.org.br/blog) publicado na revista Profissão Mestre/novembro de 2008.
Elisângela Souza
Elisângela Souza
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